Conheça o teclado japonês

Um teclado sempre apresenta diferenças de acordo com o idioma para o qual está configurado. O teclado em português do Brasil, por exemplo, tem teclas para o acento grave (o `, que indica crase) e o Ç, símbolos próprios da nossa língua.

O mesmo acontece em outros países: os espanhóis têm a tecla “Ñ”, os gregos têm os caracteres que representam letras como “alfa”, “beta” e “gama” e assim por diante.

A coisa complica um pouco para os idiomas não ocidentais. Vamos pegar o exemplo do japonês: na terra do sol nascente, a escrita é feita com dois silabários de 43 caracteres e um sistema de centenas de ideogramas, sinais que representam conceitos ou ideias. Para efeito de comparação, o nosso alfabeto tem só 23 letras.

Para fazer esse monte de símbolos caberem em um teclado de computador, os japoneses precisaram usar a cabeça. As sílabas mais usadas aparecem impressas diretamente no teclado, enquanto as menos usadas também aparecem impressas no teclado, mas em tamanho menor. Para acessar as sílabas menos usadas, é preciso acionar a tecla correspondente junto com alguma tecla de apoio, como o “?” ou “shift”, por exemplo. É o mesmo processo que a gente usa para digitar letras maiúsculas.

Além do silabário, a escrita japonesa também utiliza centenas de símbolos que representam conceitos ou ideias, os ideogramas. Para digitá-los, o usuário precisa de algum programa de edição de texto que ofereça uma lista de todos os ideogramas. Basta clicar no atalho da lista de ideogramas (digitando alt +) e fazer a escolha. O processo é parecido com a opção “inserir símbolo” do Word

Abaixo, você confere uma imagem de como é o teclado japonês.

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