6 eletrônicos que fracassaram em tempo recorde

No momento que um produto é lançado no mercado, as empresas esperam obter sucesso, mas as vezes o resultado acaba sendo muito distante do idealizado.

Abaixo você confere o caso de seis eletrônicos que fracassaram em questão de pouco tempo.

1. Virtual Boy (1995-1996)

Na década de 1990, a Nintendo tinha a Sega como sua principal concorrente no mercado dos video games. Seus consoles eram bem-sucedidos, mas houve um caso em que a companhia japonesa errou feio.

O Virtual Boy tinha a proposta de oferecer uma experiência de realidade virtual, mostrando pela primeira vez jogos 3D de verdade através de um efeito de profundidade.

Contando com uma biblioteca extremamente enxuta (somente 22 games), com gráficos apenas nas cores vermelha e preta, o Virtual Boy era desconfortável, causando dores no usuário depois de algum tempo. Menos de um ano após chegar ao mercado, o produto foi descontinuado.

2. Power Mac G4 Cube (2000-2001)

Em 2000 a Apple lançou o Power Mac G4 Cube, um computador de uso pessoal extremamente compacto e com visual diferenciado. O aparelho de 8 x 8 x 8 polegadas foi idealizado pelo próprio Steve Jobs e contou com design de Jonathan Ive.

Ao contrário dos outros computadores da Apple, o Power Mac G4 Cube não trazia um monitor próprio e mesmo assim era vendido por um valor elevado: US$ 1.799. Além disso, possuía poucos softwares embutidos. Com as baixas vendas, a Apple resolveu cortar a produção e descontinuar o produto quase um ano após seu lançamento.

3. Sony eVilla (2001-2001)

Comercializado como um centro de multimídia, o eVilla teve uma trajetória curtíssima: apenas dois meses de vida. O dispositivo era compacto e possibilitava acessar à internet via cabo Ethernet, ler e mails, abrir documentos de texto, vídeo e áudio, além de ter suporte a cartões de memória.

O eVilla sofreu vários atrasos antes de ser lançado e quando chegou ao mercado entregou um desempenho ruim. Com o baixo número de vendas, o produto foi rapidamente retirado do mercado. Os clientes receberam um reembolso pelo aparelho e pelas mensalidades de internet pagas.

4. Gizmondo (2005-2006)

Comercializado apenas nos Estados Unidos, Reino Unido e Suécia, o Gizmondo foi um gadget lançado pela Tiger Telematics que funcionava como console portátil, celular, câmera fotográfica, GPS e player de MP3 e MPEG 4. A biblioteca de jogos não era grande (14 títulos), mas contava com Fifa 2005 e SSX 3.

Com vendas abaixo do esperado, o Gizmondo ainda teve um complicador extra na sua trajetória: executivos da Tiger foram acusados de relações com o crime organizado. O produto foi descontinuado menos de um ano após seu lançamento, com a Tiger decretando falência.

5. Microsoft Kin (2010-2010)

Somente 48 dias separam o início e o fim das vendas do Microsoft Kin. Tendo como público alvo os jovens, o dispositivo foi projetado com foco na comunicação e no uso das redes sociais. Parecia promissor, mas não vingou.

Os principais problemas foram a falta de aceitação do público e o baixo número de vendas. Após a sua descontinuação, a operadora de telefonia Verizon devolveu todos os telefones não vendidos à Microsoft. Meses após o fracasso, ele voltou ao mercado com um sistema operacional reformulado e que não exigia um plano de dados, sendo rebaixado de smartphone para feature phone.

6. HP TouchPad (2011-2011)

Depois que a Apple lançou o iPad, várias empresas tentaram entrar no recém criado mercado de tablets. A HP foi uma delas, mas a sua aposta para o setor, o TouchPad, teve vida curta.

Em 18 de agosto de 2011, 49 dias após o lançamento do TouchPad nos Estados Unidos, a HP anunciou que descontinuaria todos os dispositivos com o sistema operacional webOS, causando a morte prematura do dispositivo. O tablet, que até então havia vendido mal, teve seu preço cortado de US$ 400 para US$ 99.

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  • Responder

    Virtual Boy trouxe uma proposta muito além do seu tempo

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