Pesquisadores criam bateria flexível capaz de ser deformada em 300%

Uma bateria feita de material flexível e capaz de ser deformada em até 300% foi criada pelos cientistas Yonggang Huang, da Universidade de Northwestern, e John Rogers, da Universidade de Illinois. A ideia é integrar dispositivos maleáveis com o corpo humano, principalmente para fins médicos, como marcapassos.

A tecnologia foi desenvolvida a partir de componentes pequenos, individuais e rígidos, organizados para ficarem bastante próximos uns dos outros. Sua forma elástica se dá através do processo de embalamento hermético, que insere os circuitos em fios ondulados que os conectam.

“Quando esticamos a bateria, as interconexões onduladas se desenrolam, como se fosse um fio se desenrolando, enquanto os componentes de armazenamento quase não se deformam, devido à sua rigidez muito maior do que as interconexões”, explicou Huang.

Testes foram feitos com um diodo emissor de luz. Ele continuou a funcionar após ser esticado, dobrado e torcido sobre um cotovelo humano. Além disso, o equipamento seguiu operando após 20 ciclos de recarga.

Embora o foco esteja na parte médica, as baterias flexíveis também podem ser utilizadas em outros campos, como células solares vestíveis e câmeras que tiram fotos de alta qualidade.

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