No post de hoje você confere sete “achismos” sobre a tecnologia (e descobre se eles são verdade ou não).

1. Colocar a pilha no freezer pode recarregá-la

Tem gente que tem o costume de colocar pilhas em refrigeradores e freezers para que elas sejam “recarregadas”. Mesmo que as vezes a pilha volte a funcionar após realizar tal procedimento, não se trata de uma recarga, mas sim uma ativação de carga.

As pilhas possuem carga elétrica que é gerada por processos químicos decorrentes dos elementos presentes na sua composição. As baixas temperaturas podem fazer com que esses elementos consigam gerar a eletricidade necessária para mais alguns minutos de utilização.

Segundo o site LifeHacker, a refrigeração das pilhas funciona muito mais para retardar a dissipação da carga do que como um gerador de corrente. Por essa razão, o armazenamento em freezers para pilhas não alcalinas é recomendado, já que elas perdem uma quantidade significativa de carga todos os dias.

2. Mac e Linux não têm vírus

De fato o Windows é um sistema operacional com maior quantidade de vírus, mas isso não significa que os seus rivais são imunes. Aqui basta um raciocínio lógico: como a base instalada do Windows é maior, criar um código malicioso para o sistema da Microsoft pode ser muito mais proveitoso para os crackers.

À medida que os outros sistemas crescerem, a tendência é que a quantidade de vírus também aumente. Um bom exemplo disso é o Flashback, que há pouco tempo atingiu o Mac OS X.

3. CD pirata pode danificar o aparelho de som

Talvez você não saiba, mas a cor de uma mídia virgem (CD-R) indica a qualidade do material nela utilizado. Os CDs piratas geralmente são feitos de fito-halocianino, o mais barato que se pode encontrar (quando não há disfarce da coloração, são esverdeados). Esse tipo de mídia apresenta menos densidade do que outras mais caras, por isso é comum que qualquer pequeno risco afete a reprodução do áudio.

Como informa o Clube do Hardware, discos de fito-halocianino são menos reflexivos do que os prateados, o que força os canhões de leitura a trabalhar acima da capacidade máxima e, dessa forma, reduz a vida útil deles. Assim, pode-se dizer que os CDs piratas são realmente prejudiciais aos aparelhos de som, mas desde que criados com compostos de baixa qualidade. O mesmo vale para discos de jogos e DVDs de filmes.

4. Video game estraga a televisão

Aqui encontramos um caso que pode ser verdade ou mito, tudo depende do tipo de televisor. Em 1985, o Nintendo Entertainment System (NES) chegou aos Estados Unidos, época em que era comum que os jogos tivessem muitas imagens estáticas, principalmente os cenários.

Como as TVs dessa época eram de tubo CRT, com certa frequência era possível encontrar manchas nas telas (o chamado “burn-in”) após longas horas de jogatinas. Com o avanço dos video games, isso foi se tornando muito menos presente, graças à maior variedade de cores e movimentações nas partidas.

Além disso, as televisões evoluíram e a tecnologia utilizada parou de ser responsável por disparos de cátodos até o vidro e passou a ser composta por LCD, LED e telas de plasma. As TVs de plasma até sofrem com o burn-in, mas são mais facilmente corrigidas em casos de manchas.

5. Quantidade de memória é o que mais importa na placa de vídeo

A quantidade de memória em uma placa de vídeo é importante, mas isso não deve ser analisado de forma isolada. É preciso saber o tipo de memória utilizada e o processador gráfico existente na placa.

A memória GDDR5 é muito superior à DDR3, principalmente quando estamos falando de uma aceleradora gráfica. Detalhes, como largura de banda e a interface da memória também são importantes. De nada adianta uma placa de vídeo com 1 GB de memória se o clock de processamento e a arquitetura utilizada não forem suficientes para calcular todas as informações que o usuário precisa.

6. Ímãs podem apagar os dados de unidades de armazenamento

Para que ímãs próximos aos discos rígidos apaguem algum dado é preciso que haja uma força magnética muito grande. Será que o mesmo acontece com os CDs e DVDs?

O site eHow explicou que os dados não ficam gravados de forma magnética nos CDs e DVDs, ao contrário do que acontece com fitas VHS ou cassete. Os pen drives também não são afetados. Qualquer tipo de memória Flash é imune aos ímãs, porque não existe nenhum magnetismo utilizado em sua produção.

7. Lasers e celulares podem derrubar aviões

Sempre que um avião vai decolar, os passageiros são orientados a desligar seus celulares. Segundo a regulamentação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), isso é feito para evitar que o sinal dos aparelhos interfira no bom funcionamento dos equipamentos de navegação da aeronave.

Um estudo feito pela Boeing colocou 16 aparelhos em uma aeronave para determinar a influência deles nos equipamentos do avião. A conclusão foi que eles realmente fazem com que vários sinais diferentes sofram interferências, o que poderia ser prejudicial à segurança dos voos.

Já com relação aos lasers apontados para os aviões, eles são realmente perigosos. Isso porque os feixes de laser ganham amplitude conforme a distância e, ao serem apontados para cabine, podem “inundá-la” com uma luz intensa, ofuscando a visão dos pilotos. Se incidir diretamente sobre os olhos dos tripulantes, pode até causar cegueira.