A ascensão, queda e ressurgimento de The Walking Dead


Lançada em 2010, a primeira temporada de The Walking Dead rapidamente se tornou um fenômeno de audiência, mesmo não tendo um orçamento tão elevado. O drama da AMC crescia a cada temporada e reunia um número de espectadores cada vez maior. Foi assim até o início da sétima temporada, quando a atração deu uma desandada e foi colhendo, aos poucos, as consequências de uma série de escolhas mal tomadas.

O grande sucesso atingido na temporada de estreia fez com que a emissora encomendasse uma sequência com mais que o dobro de episódio. Na terceira temporada, o seriado recebeu críticas por tomar decisões que aparentemente só serviam para estender a trama. O fato de terem matado personagens de forma desnecessária, apenas para prender a audiência, recebeu inúmeras críticas negativas. The Walking Dead rapidamente se reergueu e a equipe conseguiu entregar três temporadas seguidas com uma qualidade bem consistente e que vinham chamando muito a atenção do público. O pior estava por vir...

Quando a sétima temporada estreou, em outubro de 2016, todos estavam ansiosos para descobrir o que aconteceria com o mega gancho deixado pelos roteiristas no último episódio da temporada anterior. Como era de se esperar, o primeiro episódio da sétima temporada teve uma das maiores audiências da série, mas os capítulos seguintes não conseguiram manter o mesmo nível. Durante toda a temporada, a audiência ainda era alta, mas com o passar dos episódios o público ia perdendo o interesse, já que uma trama que facilmente poderia ser resolvida em 16 episódios estava sendo estendida para durar duas temporadas, trazendo diversas novas histórias pouco interessantes. 

Em 2017, a oitava temporada chegou e com ela uma série de más escolhas continuaram sendo tomadas. A história continuava arrastada e sem muito carisma, fazendo com que os números de audiência caíssem ainda mais. Quando os roteiristas decidiram matar um dos personagens mais importantes da série (e que nos quadrinhos era um pilar para o próximo arco da história que sucederia aquele que estava sendo contado), uma enorme fúria foi despertada entre os fãs. Com isso, a audiência caiu de uma forma irreversível e as pessoas perderam a fé que The Walking Dead um dia melhoraria.

Na tentativa de contornar a situação, a AMC mudou o showrunner da atração. Angela Kang assumia então a difícil missão de tentar reerguer o principal produto da emissora. A nona temporada chegou prometendo mudanças, mas uma notícia destruidora faria com que os números de audiência sofressem mais uma queda: Andrew Lincoln, o intérprete de Rick Grimes, que até então era o protagonista da série, estava se despedindo de The Walking Dead. Com isso, muitos optaram por nem sequer dar uma chance para a temporada. Aqueles que ficaram para ver o desenrolar das coisas acabaram sendo surpreendidos. Mesmo com uma audiência muito menor e sem seu principal protagonista, poucas eram as críticas a The Walking Dead naquele momento. Parecia que a série finalmente tinha reencontrado seu caminho.

A décima temporada chegou em 2019. No início, tudo estava bem calmo e muitos achavam que as enrolações poderiam estar de volta. O nível de qualidade dos episódios foi crescendo progressivamente até chegarmos na segunda metade da temporada, quando a audiência deu uma leve subida e os episódios eram os melhores desde que a série estava no seu auge. O fim da temporada promete muito, mas o público terá que esperar um pouco para descobrir o que acontecerá. A pandemia do novo coronavírus afetou a pós-produção do episódio final da temporada, que ainda não tem uma data definida para ser exibido.

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